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Inflação da Cesta Básica atinge quase 3% em julho em Ponta Grossa

Valor de compra chega a R$670,18

Por Leonardo Duarte

Infografia: Leonardo Duarte

Julho tem a maior alta na inflação da Cesta Básica em Ponta Grossa e soma 2,99%. No mês de junho a inflação foi de 0,56%, o que representa queda se comparado com maio em que o valor era de 0,59%.

O frio intenso das últimas semanas contribuiu para esse aumento, produtos de hortaliças e in natura foram os que mais subiram.

O balanço realizado pelo Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (NEREPP) mostra que o grupo de hortifrutigranjeiros foi o que mais pesou no bolso do consumidor, o aumento registrado foi de 5,46%. Dentro desse grupo a banana teve a maior alta (32,67%) e a batata com maior queda nos valores com 29,74%.

Outros dois grupos que registraram aumento foram a Carne (4,04%) e Higiene (3,84%). Já os grupos de maior queda foram Alimentação em Geral (2,26%) e Limpeza (1,25%).

Infografia: Leonardo Duarte

Dos 33 produtos considerados essenciais na cesta básica dos ponta-grossenses chegaram a custar R$690,18 no mês passado. Para uma família com renda de até um salário mínimo (R$1.100), os itens custam 64,74% dos ganhos, o maior valor já registrado no ano. Desses produtos 20 tiveram aumento no preço, 12 tiveram queda e um produto permaneceu com preço estável. Os dados coletados pelo NEREPP levam em consideração os preços exclusivamente por delivery para uma família de até três pessoas.

Os alimentos em que mais se registrou aumento no valor da inflação foram pão (21,20%) e carne bovina (5,90%). Os que tiveram queda nos preços foram o leite (11,39%) e carne de frango (0,78%).

No grupo da Limpeza e Higiene o amaciante (7,02%) e papel higiênico (11,17%) registram alta. A pasta de dente (3,66%) e água sanitária (9,41%) tiveram redução nos preços.

No Brasil, 15 capitais registraram aumento no custo média da cesta básica e em outras duas capitais houve redução nos preços. O relatório do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) aponta que em Curitiba, os produtos alimentícios básicos custam R$619,83, variação mensal de 0,22%, quinta capital com os preços mais altos do país. Isso mostra que 60,92% do salário mínimo é gasto na alimentação. Segundo o DIEESE, o salário mínimo necessário para o sustento do brasileiro seria de R$5.421,84 no mês passado. Em junho esse valor era de R$5.351,11.

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